Descrição
Livro-reportagem do jornalista Geraldo Hasse
Quando percorreu o Brasil há 200 anos, o sábio francês August Saint Hilaire previu um grande futuro para o Rio Grande do Sul, principalmente pela abundância de suas águas e de suas vias navegáveis que integravam todas as zonas produtivas do Estado.
Este livro reportagem descreve o que aconteceu depois: o abandono das vias fluviais, num Estado privilegiado por elas.
No Brasil, só o estado do Amazonas tem maior extensão de águas navegáveis que o Rio Grande do Sul. São cerca de mil quilômetros de “estradas de água”, que se concentram numa área correspondente a um terço do território estadual, mas onde vive 70% da população rio-grandense.
Ali estão as maiores lagoas de água doce do país: Patos e Mirim. Os rios Jacuí, Taquari, Gravataí e Sinos são navegáveis na maior parte dos seus cursos. Todos deságuam no Guaíba, que desemboca na Lagoa dos Patos, que através do canal São Gonçalo se une à Mirim e pelo Estreito, em Rio Grande, junta-se ao Oceano Atlântico.
Além de descrever esta realidade geográfica pouco conhecida, o livro percorre rios e portos. O caminho das águas foi fundamental em todos os ciclos econômicos, desde o início da formação do Estado.
ISBN 978-85-87270-27-6
Porto Alegre, 2008, 108 páginas
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